A Controladoria-Geral da União (CGU) incluiu a empresa Siemens no cadastro nacional de empresas inidôneas. A empresa, que é suspeita de envolvimento no cartel do metrô e trens em São Paulo e Brasília, foi impedida de celebrar novos contratos com a administração federal por envolvimento em esquema de pagamento de propina nos Correios. Em fevereiro, a Justiça proibiu a Siemens de fechar novos contratos nos próximos cinco anos.
Após as denúncias envolvendo a Siemens no cartel de metrô, o Comitê Gestor do Cadastro Pró-Ética, do qual a CGU faz parte, decidiu colocar a empresa em um regime especial de rigoroso acompanhamento, até que fossem obtidas novas informações ou esclarecimentos mais completos e relevantes, que permitissem concluir pela permanência ou no Cadastro Pró-Ética. Mas o trabalho foi interrompido porque os Correios incluíram a empresa no Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS).
O regulamento do Cadastro Pró Ética prevê, em seu artigo 18, inciso II, que ao sofrer a penalidade de suspensão e ser incluída no CEIS, a empresa será automaticamente suspensa também do Cadastro Pró-Ética.
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