Qual a importância da gestão estratégica para o setor de energia?
Por Alexandro Dias
O setor de energia é vital para a economia brasileira. Com uma sofisticada infraestrutura, ele vem sofrendo importantes avanços e modernizações nos últimos anos, adquirindo capacidade e potencial para prover a alta demanda nacional. Sob intensa transformação – e, ainda, imensa expectativa de impulsionar a retomada econômica nacional – ter uma boa gestão estratégica deve ser o foco de investimento das companhias desse segmento, de forma que consigam administrar seu crescimento veloz, sem prejuízos na qualidade da entrega final.
A convergência digital foi um dos principais influenciadores do crescimento do setor energético no país, possibilitando a adoção de sistemas e mecanismos que contribuíssem para um melhor desempenho destas companhias. Não à toa, o número de startups no Brasil voltadas para a área de energia cresceu 29,82% entre dezembro de 2020 e outubro de 2021, de acordo com dados do relatório Mercado de Energia no Brasil. Delas, quase 18% são voltadas para eficiência energética, 20% para geração compartilhada e 15% para Data Analytics.
Grandes oportunidades são vistas no segmento. Mas, mesmo com forte apoio tecnológico, a falta de gestão ainda atinge grande parte do setor – especialmente, dentre os distribuidores da matriz energética solar, que necessitam de soluções modernas para que consigam entregar os projetos com mais eficiência e menor custo. Isso envolve desde a definição do orçamento a ser aplicado, passando por toda gestão de estoque, produção, financeira fiscal, até a assistência técnica e pós-venda.
Quando aplicadas corretamente, essas ferramentas permitem que as organizações tenham uma melhor gestão, possibilitando uma previsibilidade mais assertiva no fluxo de caixa, no balanceamento dos estoques, gestão de custos, reduzindo o ciclo financeiro e aumentando a eficiência operacional e, até mesmo, fidelização dos integradores, que complementam o ecossistema do segmento como base para sua operação.
Todos esses dados das movimentações internas, quando administrados e tratados corretamente, trazem uma visão mais clara sobre o desenvolvimento e eficiência dos projetos, assim como uma tomada de decisões mais assertiva para aprimorar constantemente o andamento dos processos. Para adquirir todas essas vantagens, apenas um bom sistema de gestão é capaz de apresentar uma plataforma robusta com todas as ferramentas necessárias para essa missão.
Um ERP completo traz, em uma única solução, mecanismos que auxiliam o setor energético em toda a sua geração de demanda, desde a definição do projeto a ser executado até o pós-venda. Por meio de dashboards, gestão de ativos e controle de garantia, as empresas conseguem ter um melhor desempenho na captação dos clientes, no dimensionamento técnico esperado, integração do pedido de venda de forma automatizada e uma visão mais clara sobre seu fluxo de caixa.
Ainda, os sistemas de gestão modernos também facilitam a contabilidade interna da companhia, reunindo todos os dados fiscais e financeiros em uma mesma plataforma, com uma maior clareza sobre a entrada e saída de capital. Uma boa estruturação com indicadores de desempenho são fundamentais para uma boa performance no mercado.
Os benefícios de um ERP são inegáveis – mas, devem estar sempre acompanhados de uma cultura de processos bem estruturados. É preciso, mais do que nunca, evidenciar a importância de uma gestão estratégica para a conquista de resultados cada vez melhores para o setor de energia por meio de indicadores que tragam uma administração orientada por dados e, consequentemente, uma maior força para ações que elevem ainda mais o potencial energético no país.
Alexandro Dias é bacharel em Ciências da Computação e CEO da ALFA Sistemas de Gestão, consultoria SAP Business One Gold Partner.
Sobre a ALFA:
A ALFA é uma consultoria SAP Business One Gold Partner com 19 anos de atuação. Sua equipe de mais de 90 especialistas é reconhecida pelo alto nível de excelência, sendo capaz de atender toda e qualquer demanda de mercado. A empresa é referência no segmento de energia.
Fonte: Informa Mídia
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