Segundo a empresa, os recursos aplicados na manutenção de suas operações no Brasil “vêm sendo reforçados consistentemente e atingiram R$ 12,0 bilhões em 2017 e R$ 14,5 bilhões em 2018.
A Vale informa que vem aumentando os investimentos na manutenção de suas operações, barragens e saúde e segurança nos últimos anos, e também apresenta estimativas para 2019 desses recursos. Em informe à imprensa, a companhia ilustra os dados em tabelas de 2014 até 2019.
Segundo a empresa, os recursos aplicados na manutenção de suas operações no Brasil “vêm sendo reforçados consistentemente e atingiram R$ 12,0 bilhões em 2017 e R$ 14,5 bilhões em 2018, um crescimento de cerca de 9% e 32% com relação aos R$ 11,0 bilhões aplicados em 2014, respectivamente”.
A previsão para 2019 é de R$ 16,961 bilhões, calculada a partir do plano de negócios aprovado pela companhia para este ano e o histórico da conta de custos e despesas com manutenção.
Quanto ao investimento corrente, o Brasil responde por US$ 7,8 bilhões, ou 57% do total de US$ 13,7 bilhões de 2014 a 2018, destinados a manutenção das operações, inclusive na gestão de barragens. “Em 2018, foram despendidos R$ 8,3 bilhões em custos e despesas com manutenção no Brasil, um crescimento de 62,4% com relação aos R$ 5,1 bilhões alocados em 2014”, destaca a Vale.
Barragens
A estimativa para os investimentos em gestão de barragens este ano é de R$ 256 milhões, ante R$ 241 milhões realizados até o terceiro trimestre de 2018, valores estimados para o quarto trimestre e aprovados no plano de negócios 2019.
“No período de 2016 a 2019, os investimentos em gestão de barragens totalizarão R$ 786 milhões (cerca de US$ 220 milhões), tendo sido aplicados em ações de manutenção e segurança de barragens como, por exemplo, serviços de manutenção, monitoramento, obras de melhorias,
auditorias, análises de riscos, revisões dos Planos de Ação para Emergências de Barragens de Mineração (PAEBM), implantação de sistemas de alerta, vídeo monitoramento e instrumentação, tornando-se a categoria mais significativa com relação aos investimentos em pilhas de estéril e barragens de rejeito, representando mais de 30% do valor total investido.”
A Vale destaca que entre 2014 e 2016, foram executados e concluídos importantes projetos de construção de barragens, como a Barragem Norte Brucutu (2015) e Forquilha V (2016) em Minas Gerais, e foi iniciada a construção da barragem de Maravilhas 3 em 2016.
“Com o aumento contínuo da parcela de produção a seco, de 45% em 2014 para 60% em 2018 e 70% em 2023, tendem a ser reduzidos concomitantemente os investimentos em novas barragens e alteamentos.”
A partir de 2020, informa a companhia, devem ser investidos cerca de R$ 1,5 bilhão (cerca de US$ 390 milhões) na implementação de tecnologia de disposição de rejeito a seco (“dry stacking”). “Esta iniciativa se agrega à aquisição da New Steel por US$ 500 milhões, anunciada em 11 de dezembro de 2018, com tecnologias inovadoras de beneficiamento de minério de ferro a seco”, explica o comunicado.
Por fim, a empresa apresenta os investimentos em Saúde e Segurança – como revitalização elétrica e sistemas de prevenção e combate a incêndio, entre outras ações – dizendo que em 2018 foram R$ 673 milhões, o que significa um crescimento de 41% ante 2017. Se aprovado o orçamento de 2019, deve crescer 30% sobre 2018, para R$ 877 milhões.
Disponível em: http://www.acritica.net/editorias/economia/vale-aplicou-em-manutencao-de-operacoes-r-145-bi-em-2018-2019-tera-r-1/367392/
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