Em nota a imprensa a Petrobras informou ontem que, de acordo com a política de preços anunciada pela empresa no dia 14/10/2016, o Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP) se reuniu na tarde desta terça (08/11) e decidiu reduzir o preço do diesel nas refinarias em 10,4% e da gasolina em 3,1%.
A combinação de queda no preço do petróleo e derivados entre o dia 14/10 e hoje, que chega a 12,1%, e a redução da participação da companhia nas vendas ao mercado interno têm impactos sobre o nível de utilização dos ativos da Petrobras, especialmente no refino, sobre os níveis de estoques e também sobre os fluxos de importação e exportação. Essas variáveis justificaram uma correção maior nos preços do diesel que na gasolina.
A metodologia definida pela Petrobras prevê a revisão dos preços cobrados nas refinarias pelo menos uma vez por mês após análise do comitê formado pelo presidente da companhia, o diretor de Refino e Gás Natural e o diretor Financeiro e de Relação com Investidores.
O objetivo é fazer com que a Petrobras possa implementar uma política de preços competitivos que reflita os movimentos do mercado internacional de petróleo em períodos mais curtos.
Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobras nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Isso dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de petróleo, especialmente distribuidoras e postos de combustíveis. Se o ajuste feito hoje for integralmente repassado, o diesel pode cair 6,6% ou cerca de R$ 0,20 por litro, e a gasolina 1,3% ou R$ 0,05 por litro.
O diretor de Refino e Gás Natural da Petrobras, Jorge Celestino, estará disponível para falar à imprensa amanhã, 09/11/2016, às 10h15, no auditório do subsolo do edifício Senado, na Av. Henrique Valadares, 28, Centro, Rio de Janeiro.
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