Hoje, basicamente, temos quatro tecnologias dominantes nas TVs: o LCD, o LED, OLED e, mais recentemente, o QLED, a tecnologia de pontos quânticos.
LCD
A tela de LCD – ou simplesmente cristal líquido – usa uma luz traseira acesa em tempo integral para reproduzir as cores; inclusive o preto e o branco. A imagem se forma quando um impulso elétrico é aplicado sobre cada um dos pixels composto por cristais líquidos. Ao passar pelo líquido, a luz é polarizada e pode ser percebida como cores diferentes. Mais brilhantes, as telas de LCD têm bom desempenho em ambientes mais claros. Mas por ficarem ligadas durante todo o tempo, até para gerar o preto, as telas de LCD consomem mais energia que as tecnologias concorrentes.
LED
As telas de LED são uma evolução natural do LCD; o processo de exibição das imagens e cores é exatamente o mesmo. A grande diferença dos displays de LED é que em vez de uma luz “comum” iluminar o painel, aqui são lâmpadas de LED que fazem essa função. Ou seja, uma tela de LED nada mais é que um display de LCD iluminado por um painel de LED. Por trás de cada pixel que forma a imagem existem três minúsculos LEDs: um vermelho, um verde e outro azul. O resultado são imagens com maior quantidade de cores e também maior brilho, nitidez e contraste.
OLED
Diferente das telas de LCD e LED, os displays OLED não usam qualquer iluminação traseira – os pixels se acendem individualmente quando uma corrente elétrica passa por eles. Ou seja, o OLED tem emissão de luz própria. Na hora de produzir a cor preta, por exemplo, o OLED simplesmente desliga, o que significa eficiência energética. Por não ter um painel de luz traseiro, os dispositivos com tela OLED também podem ser mais finos. Na reprodução de imagens, o resultado é um brilho ainda maior, alto contraste e cores vívidas e fiéis à realidade.
Quantum Dot (QLED)
O ponto quântico é uma tecnologia mais nova que chegou para bater de frente com LED e OLED. O display de QLED, assim como o LCD, precisa de uma fonte de luz para funcionar. A tecnologia usa minúsculos cristais que absorvem e emitem frequências de luz para criar a imagem na tela. O QLED promete reproduzir qualquer variação de cor em todo tipo de luminosidade ou luz ambiente. Ou seja, mais brilho e contraste com cores mais próximas da realidade.
As tecnologias LCD, LED e OLED também estão presentes nas telas dos smartphones; o funcionamento é exatamente o mesmo. Mas existem outros nomes envolvidos nos displays dos nossos celulares…
AMOLED e Super AMOLED
O próprio nome indica; o Amoled e o Super Amoled são variações da tecnologia OLED. As telas Amoled apresentam melhor resposta dos comandos e também deixam as imagens mais fluidas. Já as telas Super Amoled são uma atualização da tecnologia. Ao introduzir uma camada sensível ao toque, os aparelhos com tela Super Amoled dispensam a camada de vidro do smartphone. O resultado é uma definição superior, ainda maior fluidez das imagens e menor consumo de energia.
Tecnologia IPS
A tecnologia IPS melhora os displays de LCD e também os de LED ao aproximar as moléculas de cristal líquido da superfície da tela. Enquanto no LCD as moléculas ficam desorganizadas, na tecnologia IPS os cristais se agrupam, resultando em melhor qualidade de imagem.
MicroLED
Para o futuro, seja nos smartphones ou nas TVs, a promessa é o MicroLED. A diferença básica é que enquanto o OLED usa como base materiais orgânicos, o MicroLED é baseado em materiais inorgânicos. Isso significa que os dispositivos podem ficar ainda mais finos, já que o MicroLED dispensa camadas de polarizadores e encapsulamento. Outra vantagem é que o MicroLED usa menos energia, reduzindo o consumo em 50% quando comparado ao OLED.
Agora que você já conhece sua tela, pode até se arriscar a comparar tecnologias diferentes. A gente fez algumas comparações no último Laboratório Digital de TVs e smartphones top de linha. No olhardigital.com.br você confere os vídeos e descobre qual tecnologia de display está na frente…
Fonte: Olhar Digital
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