O Índice de Confiança de Serviços (ICS) do FGV IBRE subiu 3,7 pontos, para 96,6 pontos, alcançando o maior nível desde outubro de 2022 (99,1 pontos) após quatro meses em alta. Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 1,6 ponto.
“A confiança de serviços sobe mais uma vez e encerra o segundo trimestre recuperando 60% do que havia perdido em cinco meses anteriores. A alta desse mês teve contribuição dos indicadores sobre o futuro quanto sobre o presente, sendo esse último o principal responsável. Essa combinação de resultado sugere que o setor possa estar observando que o pior já passou. Ainda não dá para afirmar que a recuperação continuará firme nos próximos meses, dado que os desafios econômicos persistem no país, mas começam a dar pequenos sinais de melhora. A continuidade desse momento favorável é fundamental para retomada da confiança de serviços”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE.
O resultado positivo do ICS foi influenciado principalmente pela melhora na percepção sobre o momento atual. O Índice de Situação Atual (ISA-S) avançou 5,9 pontos, para 99,3 pontos, maior nível desde outubro de 2022 (100,0 pontos). Contribuiu para esse resultado os dois componentes do ISA-S: o indicador que mede o volume de demanda atual subiu 6,2 pontos, para 100,2 pontos, maior nível desde setembro de 2022 (101,1 pontos); já a situação atual dos negócios avançou 5,6 pontos, para 98,3 pontos, maior nível desde outubro de ano passado (100,4 pontos).
Para o horizonte dos próximos meses, o Índice das expectativas cresceu 1,3 pontos, para 94,0 pontos, maior nível desde outubro de 2022 (98,2 pontos), e foi influenciado tanto pela melhora do indicador de demanda prevista nos próximo três meses, que aumentou 1,0 ponto, para 93,6 pontos, maior nível desde outubro de 2022 (97,8 pontos), quanto pelo avanço de 1,7 ponto, para 94,4 pontos no indicador de tendência dos negócios, maior nível desde outubro do ano passo (98,6 pontos).
Evolução da confiança de serviços trimestral
Com a sequência de resultados positivos da confiança de serviços, também foi possível observar o crescimento do índice na métrica trimestral. A métrica do ICS subiu 3,9 pontos depois de acumular queda de 11,0 pontos nos dois trimestres anteriores. Outro ponto positivo é que a alta trimestral ocorreu tanto no ISA-S quanto no IE-S. Isso corrobora a sinalização de uma recuperação da demanda e de redução do pessimismo dos empresários no segundo semestre do ano.
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