De acordo com The Global E-Waste Monitor 2020, no ano de 2020 o mundo gerou 55,5 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos e somente 17,4% deste volume foi coletado e reciclado de maneira documentada. Segundo o mesmo relatório, o Brasil produziu 2.1 milhões de toneladas e destinou corretamente apenas 1% deste resíduo, muito abaixo do índice de 9% das Américas. Isto indica que ainda há muito que evoluir nas atividades de reciclagem no Brasil.
“As substâncias tóxicas em sua composição causam danos ao meio ambiente e problemas à saúde da população. Além disso, eletrônicos possuem materiais valiosos e seu descarte inadequado impossibilita a exploração de seu potencial econômico, dentro de uma lógica de economia circular e reciclagem de matéria-prima”, afirma Marcus Oliveira, Founder e CIO da Circular Brain.
Pensando nisso, a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e a Circular Brain firmaram uma parceria para estimular a reciclagem, além de ajudar pequenos recicladores no atendimento às normas e à legislação. Com um número maior de operadores certificados, o país tende a aumentar o número de resíduos eletrônicos reciclados de maneira adequada, podendo recuperar materiais convencionais (ex: vidro e alumínio), recuperar materiais valiosos ou críticos (ex: ouro, prata, índio, gálio e germânio), reduzir os gases causadores do efeito estufa, entre outros benefícios.
De acordo com o Decreto Lei nº 10.240/2020, para os recicladores integrarem o sistema de Logística Reversa de Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos (REEE) deverão seguir as normas da ABNT – ABNT NBR 16156:2013 e NBR 15833:2018, quando cabíveis. A mesma obrigatoriedade também é exigida no Acordo Setorial para Implantação de Sistemas de Logística Reversa de Produtos Eletroeletrônicos de Uso Doméstico e Seus Componentes, assinado pelo Ministério do Meio Ambiente e entidades representativas do setor em outubro de 2019.
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