Parceria entre Hughes e Eneva garante conectividade em usinas de gás natural na Amazônia e no Maranhão
Solução de rede privada LTE criou uma rede de internet sob medida para ampliar a comunicação da Eneva em localidades remotas
São Paulo, 15 de abril – Vivendo e trabalhando nos grandes centros, é fácil se acostumar com as facilidades e possibilidades da internet, mas tente imaginar como opera uma grande indústria que fica nas áreas mais afastadas, como a região amazônica e Maranhão. Esse era o desafio da Eneva, a maior operadora privada de gás natural do Brasil.
Para se ter uma ideia da importância da disponibilidade de internet em uma usina de energia, basta lembrar que, offline, é preciso captar informações manualmente. Com a conexão, o processo é automatizado e as equipes têm acesso a esses dados em tempo real e de forma remota. Esse ganho de comunicação se converte em produtividade e segurança na operação, um fator essencial principalmente no setor de Energia e Utilities.
A Eneva precisava integrar as operações da usina de gás natural de Parnaíba, em Santo Antônio dos Lopes (MA), e Azulão, em Silves (AM), para isso era necessária uma solução desenvolvida sob medida para as necessidades do site tanto em termos de local da instalação da torre, capacidade e velocidade da conexão, infraestrutura, tecnologia e topologia. Esse obstáculo foi superado com a solução de rede privada LTE oferecida pela Hughes do Brasil, subsidiária da Hughes Network Systems, LLC (HUGHES).
A solução foi moldada de acordo com as necessidades dos clientes e tem o sinal transmitido por uma torre 4G exclusiva, instalada na área definida pelo projeto. No caso da Eneva, o contrato prevê a oferta dessa solução para as operações na usina de Parnaíba (MA) e Azulão (AM).
“Este projeto foi concebido para suprir as dificuldades de comunicação em localidades remotas com acesso precário ou sem acesso a telefonia celular pública, habilitando uma rede de dados wireless/móvel mais robusta e de longo alcance para complementar a rede existente, aumentando a abrangência de comunicações e produtividade com segurança”, explica João Areias, gerente de operações de TI da Eneva. “Para escolha do fornecedor foi feito um processo competitivo de uma solução de LTE Privado, onde os principais benefícios na escolha da Hughes foram a experiência em projetos anteriores e escalabilidade da solução. Neste projeto esperamos no futuro utilizar também a rede para permitir visibilidade e rastreamento de dispositivos (IOT), das operações Eneva.” completa.
Com a rede privada LTE, os colaboradores têm acesso a uma rede privada de para se comunicarem entre si, além de aplicativo VOIP que permite interconexão com a rede pública, tendo um expressivo ganho em agilidade e eficiência. A solução tem, ainda, a vantagem de permitir a automação das máquinas e processos, algo normal para indústrias que estão em áreas que possuem acesso à internet, mas transformador em regiões mais afastadas.
Além de fornecer a tecnologia e os equipamentos para a instalação das torres e a implantação da rede LTE, a Hughes atua em todas as frentes do projeto como uma integradora de serviços, gerenciando diversos fornecedores, diminuindo a burocracia para a Eneva em frentes como resolução de problemas de conexão, acompanhamento de visitas técnicas e liberação de frequências junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
“Conseguimos oferecer à Eneva a expertise e a confiança necessárias para levar conectividade às suas operações na Amazônia de forma customizada. É um projeto complexo, principalmente por causa dos requisitos de segurança e dos trâmites burocráticos, e que a Hughes consegue agilizar ao centralizar as ações e atuar como uma integradora técnica, operacional e administrativa da rede, o que libera o cliente para se concentrar no core do próprio negócio”, afirma o presidente da Hughes do Brasil, Rafael Guimarães.
Um outro ganho de se ter a rede de alta velocidade em uma planta de Utilities é a possibilidade de adoção de outras tecnologias que ajudam no dia a dia da operação, como por exemplo a utilização de inteligência artificial. “Usando óculos de realidade mista, um técnico pode detalhar direto da usina em tempo real um problema para um especialista que esteja em outro estado ou país. Isso cria um mundo de oportunidades para o mercado”, complementa Rafael Guimarães.
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