No Brasil, o desperdício de alimentos e medicamentos é uma questão crítica, que impacta não apenas a economia, mas também a sustentabilidade e a qualidade de vida da população. De acordo com a ONU – Organização Mundial da Saúde, o Brasil ocupa a décima posição no ranking dos países que mais desperdiçam comida, enquanto, em relação a medicamentos, entre janeiro de 2023 e outubro de 2024, o Ministério da Saúde incinerou 1,6 mil lotes de remédios e insumos do SUS – Sistema Único de Saúde.
Neste cenário, Giordania Tavares, CEO da Rayflex, referência nacional na fabricação de portas rápidas para a indústria no Brasil e América Latina, afirma que o monitoramento de temperatura nas indústrias pode ajudar no controle de desperdícios, tanto de alimentos quanto de medicações. “Fazer o gerenciamento de temperatura e umidade é uma das maiores e mais importantes tarefas que uma indústria precisa se atentar, pois ambos os insumos não podem tolerar grandes oscilações de calor sem perder estabilidade, composição original ou sofrer contaminação”, explica.
Segundo a executiva, para uma armazenagem eficiente de alimentos e fármacos, a câmara fria deve ser projetada com materiais isolantes, dimensionamento correto dos equipamentos de refrigeração e aparelhos para aferição e gestão de calor presente na atmosfera do ambiente.
“Para ter controle de temperatura e umidade, além de dispor de uma estrutura adequada, é crucial treinar uma equipe para que a mesma seja capaz de desenvolver estratégias para agilizar o processo de resfriamento e ser ciente de quais são os padrões de qualidade que precisam ser seguidos em cada tipo de matéria-prima; Assegurar que o sistema responsável pela refrigeração da câmara fria está em pleno funcionamento; e investir em tecnologias como, por exemplo, porta rápidas, que são equipamentos que oferecem nível elevado de vedação e evitam a troca de temperatura entre os ambientes”, comenta Giordania.
Além de garantir a qualidade dos produtos, o controle de temperatura e umidade são capazes de elevar e eficiência energética das indústrias, segundo a CEO da Rayflex assim aumentando a produtividade, promovendo o uso inteligente da energia elétrica e colaborando para a contenção da emissão de gases estufas, o que resulta na preservação do meio ambiente e no controle das mudanças climáticas.
“Fazer o controle de temperatura e umidade é garantir um fluxo de trabalho mais produtivo. Para se ter uma ideia, de acordo com uma estimativa da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), órgão federal responsável por planejamento energético, o potencial de eficiência energética nas indústrias é de, em média, 10,9%. Esse dado avalia o volume de consumo que pode ser reduzido mantendo ou até mesmo aumentando a produtividade das empresas”, explica Tavares.
Por último, a executiva alerta: “A Anvisa é o principal órgão responsável pela qualidade e preservação dos produtos, especialmente medicamentos, cosméticos e alimentos. O não cumprimento dos padrões rigorosos estabelecidos por essa instituição podem acarretar em multa para sua indústria”, finaliza a executiva.
Sobre a Rayflex
Criada em 1988, a Rayflex é líder do mercado nacional de portas industriais com fabricação nacional. Atua em todos os estados do Brasil e na América Latina nas indústrias alimentícias, farmacêuticas, automobilísticas, metalúrgicas, no agronegócio, além de galpões e centros logísticos de distribuição. É especializada em portas rápidas, abrigos e niveladoras para docas, desenvolvidos especialmente para isolamento e segurança dos mais variados ambientes industriais e logísticos.
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