A CPFL Energias Renováveis, maior geradora de energia do Brasil a partir de fontes alternativas, anuncia o início das operações comerciais dos primeiros aerogeradores do complexo eólico Campo dos Ventos e São Benedito, negociado no mercado livre, e antecipa a entrega da pequena central hidrelétrica (PCH) Mata Velha, em mais de um ano e meio.
Segundo a empresa, em 2015, o modelo de gestão assertivo possibilitou a entrega do parque eólico Morro dos Ventos II com oito meses de antecedência, o que permitiu vender a energia no mercado livre até o início do suprimento do contrato. A mesma estratégia foi utilizada para a PCH Mata Velha.
“A companhia preza pelo crescimento com disciplina financeira, que lhe permite crescer mesmo em cenários mais desafiadores e entregar seus projetos dentro do orçamento e do prazo”, afirma o diretor presidente da CPFL Renováveis, André Dorf.
PCH Mata Velha
Localizada no município de Unaí (MG), a usina totaliza 24,0 MW de capacidade (suficiente para abastecer uma cidade de 60 mil habitantes), com garantia física de 13,1 MWm. O projeto, que será entregue com um ano e oito meses de antecedência em relação à data prevista, foi comercializado no leilão A-5, em agosto de 2013, com data de início de fornecimento a partir de janeiro de 2018.
Com a antecipação da obra, a Companhia assinou um contrato bilateral para venda de energia no mercado livre até o final de dezembro de 2017, quando se dará o início do fornecimento do contrato do A-5 2013, garantindo um retorno ainda mais atrativo para o projeto.
A PCH Mata Velha gerou mais de 1.400 empregos diretos e indiretos durante a obra.
Complexos eólicos Campo dos Ventos e São Benedito
Em maio, também começam a operar as primeiras máquinas dos complexos cólicos Campo dos Ventos e São Benedito, localizados no Rio Grande do Norte.
Os dois complexos somam 231,0 MW de capacidade instalada e contarão com 110 torres eólicas. Os complexos, uma vez em operação, terão o maior fator de capacidade de fonte eólica da companhia, 58,5%, de acordo com a mediação certificada a P50 (estimativa que indica que há 50% de probabilidade da produção real de energia no longo prazo ser acima deste valor).
A empresa explicou que, a CPFL Renováveis comercializou a energia no mercado livre, com a CPFL Brasil, em contratos de longo prazo. Com a compra desse volume, a comercializadora amplia sua liquidez para firmar novos contratos de venda de energia para os clientes livres especiais, nicho do mercado livre que apresenta o maior potencial de crescimento neste momento.
De acordo com a companhia, a entrada em operação desses complexos será gradual, sendo que a previsão de término das obras é em dezembro. Os projetos são financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sendo os primeiros projetos de mercado livre da empresa que conseguiram o financiamento na modalidade de project finance, modalidade mais adequada para projetos de energia no Brasil.
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