Diante do reajuste de 7,91% na tarifa de energia elétrica dos consumidores industriais dos 74 municípios de Mato Grosso do Sul atendidos pela Energisa, o Senai Empresa está reforçando junto aos empresários a disponibilidade de uma série de soluções para que possam reduzir o consumo e, consequentemente, aumentar a competitividade. De acordo com o gerente do Senai Empresa Rodolpho Caesar Mangialardo, indústrias de pequeno e médio porte ainda têm dificuldade para buscar alternativas que reduzam os gastos com energia elétrica e a instituição está pronta para orientar esses industriais.
“Esses empresários acham que são obrigadas a seguir aquele padrão que está estabelecido na empresa deles há anos, mas conseguimos abrir um pouco a cabeça deles para que tenham um custo menor de energia e se tornem mais competitivos, reduzindo os desperdícios internos e conseguindo se manter mais estáveis no mercado”, afirmou Rodolpho Mangialardo.
Ele explica que o Senai Empresa oferece em seu portfólio o PSGE (Programa Senai de Gestão Energética), que tem como objetivo apoiar a indústria para reduzir seus custos com energia elétrica, atuando no contrato de fornecimento com a distribuidora regional na implantação de projetos de eficiência energética, no apoio à migração para o mercado livre e nos estudos para geração total ou parcial da energia elétrica consumida pela indústria.
Segundo o consultor em comercialização de energia do Senai Empresa, Sebastião Dussel, pelo PSGE é possível avaliar as faturas de energia elétrica para identificar as oportunidades de redução, promover o diagnóstico energético nas instalações para otimizar processos e eliminar desperdícios de energia elétrica, avaliar a atratividade de migração para o mercado livre, elaborando estudos econômicos para implantar geração própria a partir de fontes renováveis.
“Entre as opções de geração de energia própria, temos a energia fotovoltaica, que conta com linhas de crédito especiais, inclusive FCO para pessoa física. É uma excelente alternativa, que apresenta um retorno no investimento realizado em até seis anos, além do marketing ambiental e do fato de tornar as indústrias mais estáveis”, completou Sebastião Dussel, acrescentando que o Senai Empresa está à disposição do setor empresarial do Estado para avaliar as oportunidades de redução de custo nos processos produtivos.
Fonte: A Crítica de Campo Grande Online – 09.04.2018
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