A Siemens apresentou na feira Intertrafffic, que se realiza em Amesterdam, a sua visão para o semáforo mais econômico do mundo. Neste equipamento foi utilizada tecnologia que permite melhorar a eficiência energética dos semáforos em mais de 85%, um enorme benefício para os orçamentos das cidades e para o ambiente.
Com a aplicação desta nova tecnologia, e num cruzamento típico com aproximadamente 55 semáforos (vermelho, amarelo e verde) é possível agora evitar a emissão nociva de mais de seis mil quilos de dióxido de carbono (CO2) por ano.
Esta poupança é possível através da instalação da chamada “tecnologia de um Watt” que a Siemens está apresentando pela primeira vez na feira internacional dedicada à área da mobilidade e gestão de tráfego que acontece na Holanda, até amanhã 8 de abril.
Os primeiros projetos-piloto com esta tecnologia inovadora estão sendo implantados em Bolzano, na Itália, e em Bietigheim-Bissingen, próximo de Estutgart, no sul da Alemanha. A tecnologia de um Watt utiliza módulos de controle de LED digitais, o que elimina a necessidade de resistências de carga e de elementos de comutação nas unidades de sinalização luminosa que até agora consumiam a maior parte da energia.
Em comparação com os 60 Watt por vezes consumidos pelas lâmpadas incandescentes, a eletricidade de que necessitavam os semáforos individuais pode ser reduzida para apenas um ou dois Watt. Além dos custos de energia elétrica, as unidades luminosas de um Watt também reduzem os custos de serviço e o estado dos LED é continuamente verificado por monitores óticos.
É provável que no futuro possa ser possível prever quando as unidades apresentam falhas, permitindo assim uma manutenção preventiva das unidades de sinalização luminosa.
Segundo a SIEMENS, com a tecnologia de um Watt, uma cidade de grandes dimensões como Berlim pode evitar aproximadamente 2000 toneladas adicionais de emissões de dióxido de carbono e economizar 500.000 euros em custos de energia todos os anos. Em termos ambientais, a poupança desta tecnologia equivale a aproximadamente à plantação de 2000 árvores todos os anos para compensar as emissões de dióxido de carbono que de outra forma seriam geradas.
Em cidades que ainda utilizam um elevado número de lâmpadas incandescentes em vez de LED, a potencial economia de custos de energia e emissões é significativamente mais elevada, e o retorno do investimento realizado aconteceria em menos de cinco anos.
Fonte: Siemens
Quer receber notícias como esta? Se inscreva agora!