Jornada ESG: Desbravando Negócios de Impacto na Argentina e no Chile
Na segunda semana da expedição, a equipe testemunha compromisso incansável de organizações, pessoas e comunidades para construir futuro mais sustentável e resiliente
Compromisso de preservação das gigantes estepes patagônicas, agricultura regenerativa e os impactos das mudanças climáticas na região dos Andes, incluindo a diminuição das geleiras, foram alguns dos temas abordados por iniciativas visitadas durante a segunda semana da Jornada ESG, expedição que está em curso e vai passar por 18 países das Américas, saindo do Ushuaia, no extremo sul da Argentina, rumo ao Alasca. Ao longo do caminho, iniciativas inspiradoras, que trabalham pelo desenvolvimento ambiental e social, serão visitadas.
A Jornada ESG é liderada pelo brasileiro Marcel Guariglia e, entre os dias entre os dias 25 e 31 de março, passou pela Argentina e pelo Chile. Nesse trecho, a equipe conheceu práticas inovadoras voltadas para a conservação ambiental e o desenvolvimento socioeconômico. A ideia é se conectar a essas soluções, trocar conhecimento e experiências práticas, além de encorajar empresas, empreendedores, organizações governamentais e ONGs a investirem nesses negócios, e, assim a direcionar esforços para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, previstos na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.
Nas duas primeiras semanas, a expedição esteve imersa em uma diversidade de ecossistemas, desde desertos até cordilheiras. No Parque Patagônia, a equipe se reuniu com representantes da Fundação Rewilding Argentina, onde ativistas como Rocío Ayelén lideram esforços para conservar e restaurar as estepes patagônicas. A missão da fundação não apenas visa proteger a biodiversidade, mas também promover economias baseadas no turismo de natureza em benefício das comunidades locais.
Ao conversar com Guariglia, Rocío destacou a importância da preservação desses ecossistemas, principalmente, para futuras gerações, ressaltando os desafios enfrentados e a necessidade de ações concretas para a proteção da biodiversidade.
“Visitamos diversas cidades com populações de 5 mil a 30 mil habitantes, que, por serem pequenas, causam impactos reduzidos ao meio ambiente. Especialmente, quando comparadas a grandes centros urbanos, que emitem grande quantidade de gases poluentes e de efeito estufa”, avalia Guariglia. Ele explica que são essas diversas cidades pequenas são as que mais sofrem os impactos das mudanças climáticas, como, por exemplo, a escacasses de água, perda de safras e migrações forçadas devido a fortes chuvas ou secas extremas”, relata Guariglia.
No Chile
Mais a diante, cruzando o Chile mais uma vez, a expedição chega em Aysen, e visita a Huerto Cuatro Estaciones, uma iniciativa pioneira de agricultura regenerativa, liderada por Francisco Vio. “Esta prática demonstra que é possível produzir alimentos saudáveis sem o uso de venenos ou fertilizantes sintéticos, através da regeneração dos solos. Além de beneficiar as famílias locais, são mais de 400 pessoas impactadas”, explicou Vio. “A agricultura regenerativa desempenha um papel crucial na mitigação das mudanças climáticas, alinhando-se perfeitamente aos ODS”, avalia Guarilgia.
De volta à Argentina
No Km 3.837, retornando à Argentina, a Jornada ESG chegou à Reserva Natural Laguna la Zeta, em Esquel. La, o diretor técnico ambiental, Javier de Leonardis, falou dos impactos das mudanças climáticas na região, incluindo a diminuição das geleiras dos Andes e sua influência na disponibilidade de água. “Estamos sentindo os impactos em todo o mundo. O clima está cada vez mais instável. Há temporadas com muitas chuvas e outras extremamente secas. E isso prejudica a qualidade da água para consumo humano e reduz a quantidade água disponível da reserva”, relata Javier.
Marcel Guariglia aproveitou essa visita e ressaltou a importância do acesso ao saneamento básico como um direito humano fundamental, destacando os desafios enfrentados pelas comunidades locais em meio a essas mudanças ambientais. “A viagem pela Argentina não apenas revela a riqueza da biodiversidade e dos esforços de conservação do país, mas também destaca o poder da ação local na construção de um futuro mais sustentável e igualitário.
Nas próximas semanas, os expedicionários vão passar pela Argentina e Uruguai. A equipe chega ao Brasil no dia 17 de abril, por Pelotas. É possível acompanhar a jornada pelo site jornadaesg܂com ou pelas redes sociais: Youtube (@jornadaesg) e Instagram (@jornadaesg).
Fonte: GBR Comunicação
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