A expansão de ritmo observada na produção industrial nacional na passagem de fevereiro para março de 2016, série com ajuste sazonal, foi acompanhada por dez dos 14 locais pesquisados, com destaque para os avanços mais intensos registrados por Amazonas (22,2%) e Bahia (8,1%). Região Nordeste (4,1%), Santa Catarina (3,8%), Paraná (2,8%), Ceará (2,6%), Rio de Janeiro (2,2%) e São Paulo (1,5%) também apontaram crescimento mais elevado do que a média nacional (1,4%), enquanto Minas Gerais (0,9%) e Pernambuco (0,4%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em março de 2016. Por outro lado, Goiás (-4,3%) e Pará (-3,2%) assinalaram os resultados negativos mais acentuados nesse mês. As demais taxas negativas foram registradas por Espírito Santo (-1,7%) e Rio Grande do Sul (-1,3%).
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria nacional variou -0,3% no trimestre encerrado em março de 2016 frente ao nível do mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em outubro de 2014. Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, seis locais mostraram taxas negativas, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Pernambuco (-1,4%), Rio de Janeiro (-0,7%), Goiás (-0,5%) e Espírito Santo (-0,5%). Por outro lado, Amazonas, com expansão de 5,0%, Pará (2,8%), Paraná (1,1%), Santa Catarina (1,0%) e Ceará (0,7%) registraram os principais avanços em março de 2016.
Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 11,4% em março de 2016, com 13 dos 15 locais pesquisados apontando resultados negativos. Nesse mês, os recuos mais intensos foram registrados por Pernambuco (-24,4%) e Espírito Santo (-22,2%). Goiás (-14,3%), São Paulo (-12,5%) também apontaram resultados negativos mais acentuados do que a média nacional (-11,4%), enquanto Rio de Janeiro (-11,0%), Rio Grande do Sul (-10,6%), Amazonas (-10,2%), Minas Gerais (-9,4%), Santa Catarina (-8,3%), Bahia (-7,2%), região Nordeste (-7,0%), Paraná (-6,0%) e Ceará (-5,9%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês. Por outro lado, Pará (7,3%) e Mato Grosso (4,0%) assinalaram os avanços em março de 2016.
No indicador acumulado para o período janeiro-março de 2016, frente a igual período do ano anterior, a redução na produção nacional alcançou 12 dos 15 locais pesquisados, com cinco recuando com intensidade superior à média nacional (-11,7%): Pernambuco (-27,0%), Espírito Santo (-22,4%), Amazonas (-22,1%), São Paulo (-13,6%) e Minas Gerais (-13,2%). Goiás (-10,2%), Rio de Janeiro (-10,0%), Santa Catarina (-8,7%), Paraná (-8,7%), Ceará (-8,6%), Rio Grande do Sul (-6,6%) e região Nordeste (-4,4%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos no fechamento do primeiro trimestre do ano. Por outro lado, Pará (10,8%), Mato Grosso (6,6%) e Bahia (3,8%) assinalaram os avanços no índice acumulado no ano.
A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, com o recuo de 9,7% em março de 2016 para o total da indústria nacional, assinalou a perda mais intensa desde outubro de 2009 (-10,3%) e manteve a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2,1%). Em termos regionais, 13 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas em março de 2016 e 14 apontaram menor dinamismo frente ao índice de fevereiro. As principais reduções de ritmo entre fevereiro e março foram registradas por Espírito Santo (de -2,6% para -5,8%), Pernambuco (de -10,1% para -12,1%), Goiás (de -0,9% para -2,4%) e São Paulo (de -12,0% para -12,8%), enquanto Amazonas (de -18,7% para -18,0%) mostrou o único ganho entre os dois períodos.
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