A Petrobras apresentou sólido desempenho operacional no terceiro trimestre de 2019 (3T19), entregando expressivo crescimento da produção de óleo, LGN e gás natural, que atingiu 2.878 Mboed, 9,3% acima do segundo trimestre de 2019 (2T19). Tem destaque o aumento de 17,0% da produção do pré-sal, que alcançou 1.367 Mboed, representando hoje 60,4% da produção de óleo no Brasil.
O desempenho do pré-sal é decorrente do ramp-up das seis plataformas que entraram em produção em 2018 e 2019 (P-74, P-75, P-76 e P-77 no campo de Búzios e P-67 e P-69 no campo de Lula), que contribuíram com 441 Mbpd no 3T19. Adicionando a contribuição da FPSO Campos dos Goytacazes em Tartaruga Verde, no pós-sal, totalizamos 555 Mbpd, o que representa um aumento de cerca de 48% em relação ao 2T19, com a entrada em operação de nove poços produtores. Vale ainda destacar que as plataformas P-69 e P-76, nos campos de Lula e Búzios, atingiram a capacidade de produção de 150 Mbpd com ramp-up de 10,3 e 7,7 meses (tempo recorde no pré-sal), respectivamente.
No 3T19, a produção atingiu novo recorde mensal de 3,0 MMboed, além de um novo recorde diário de 3,1 MMboed, alcançados no mês de agosto. Já a produção operada atingiu o recorde mensal de 3,7 MMboed no mesmo mês. Com estes resultados mantemos a trajetória para o cumprimento da meta de produção anual, em 2,7 MMboed, com variação de 2,5% para mais ou para menos.
A produção de óleo no pós-sal ficou estável em 706 Mbpd em relação ao 2T19, enquanto a produção de óleo em terras e águas rasas aumentou 4,3% na comparação com o 2T19, atingindo 192 Mbpd.
No segmento de refino, acompanhando a maior demanda no trimestre no mercado brasileiro, aumentamos a produção de derivados em 2,9% face ao trimestre anterior. Isso também contribuiu para a redução das importações, especialmente de gasolina e GLP, por meio da maior utilização do parque de refino (que cresceu de 76% para 80%) e das unidades de conversão. As vendas de derivados aumentaram 3,5% face ao trimestre anterior, com destaque para o incremento nas vendas de diesel, que subiram 5,2%, impulsionadas pelo plantio da safra de grãos e pela atividade industrial. As vendas de GLP subiram 3,2% na comparação com o 2T19 principalmente pelas temperaturas médias mais baixas. Houve ainda aumento da exportação, acompanhando a maior produção de óleo, e redução da importação de petróleo com maior processamento de óleo nacional nas refinarias.
No segmento de gás e energia destacam-se a geração termelétrica, que aumentou 124,6% em relação ao trimestre anterior, refletindo as condições hidrológicas e os menores custos de gás natural, e o aumento em 9 MMm3/dia da oferta de gás para atendimento da demanda termelétrica.
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