No Painel da Transparencia das Olimpiadas 2016, de responsabilidade da Controladoria Geral da União, está escrito que os investimentos em energia elétrica para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos 2016 contemplam obras de geração, transmissão e distribuição. A implantação de uma subestação dedicada exclusivamente ao fornecimento para o Parque Olímpico do Rio será construída na Região da Barra.
Os projetos são de responsabilidade do Governo Federal, por meio da Sociedade de Propósito Específico (SPE) Energia Olímpica S.A, assinada entre a estatal Furnas – subsidiária da Eletrobras – e a distribuidora Light. O custo total estimado é de R$ 159,2 milhões.
Está previsto que o financiamento seja do Governo Federal
Execução: Setor Privado
Geradores fora do Orçamento Inicial
De acordo com reportagem de hoje do jornal “O Globo”, há em aberto a contratação de geradores para o Parque Olímpico, que estria em fase de definição. Esse sistema de energia auxiliar deverá custar R$ 460 milhões, com valores repartidos entre os governos federal e estadual do Rio de Janeiro, e será de responsabilidade da Light. Esta despesa extra fará o orçamento estatal das Olimpíadas ultrapassar a marca de R$ 7 bilhões.
Inicialmente, a responsabilidade pela contratação dos geradores cabia ao Comitê Rio 2016. Em 2014, este mesmo serviço havia sido orçado em R$ 250 milhões. Mas a transferência do contrato para a Light e a disparada da cotação do dólar inflacionaram a operação.
Falta ainda incluir a conta da energia propriamente dita, uma vez que que as instalações das Olimpíadas devem permanecer ligadas pelas duas semanas que duram o evento.
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