A Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro conquistou a Etiqueta Classe A em eficiência energética para edificações públicas, no âmbito do Programa Brasileiro de Etiquetagem de Edificações (PBE Edifica), coordenado pelo Inmetro e pela Eletrobras, pelos projetos de melhorias na envoltória e no sistema de iluminação da Unidade Gávea. A Fundação visa, além de promover a Astronomia e Ciências Afins, tornar o seu espaço em um ambiente sustentável. Seguindo as diretrizes do Grupo C40 de Grandes Cidades pela Liderança Climática (C40), em que o Rio é uma das cidades líderes no compromisso ambiental, a Fundação é o primeiro órgão municipal a obter a etiqueta.
– A instituição, através dos seus projetos de caráter sustentável, sela seu compromisso com o Plano Estratégico 2017-2020 da Prefeitura do Rio, que visa, dentre outros temas, uma cidade verde, sustentável e resiliente – disse a presidente da Fundação Planetário, Tanize Richa.
O projeto do sistema de iluminação consiste em substituir todas as 1.457 lâmpadas do prédio por lâmpadas LED, que consomem menos energia e oferecem maior durabilidade. A medida acarretará a redução de 35.429W de potência instalada.
Já a reforma da envoltória prevê, entre outras medidas, a implantação de um sistema fotovoltaico integrado ao domus de vidro sobre o acesso ao Museu do Universo. Serão instalados 180 painéis compostos por células fotovoltaicas entre placas de vidro, que captarão a energia solar, transformando-a em energia elétrica para uso do prédio, além de atenuarem o ingresso de radiação solar no interior do prédio, diminuindo a demanda de ar condicionado. A transparência dos painéis assegurará o ingresso de luz natural e manterá a comunicação visual do visitante com o exterior.
A energia elétrica a ser gerada pelo sistema fotovoltaico, estimada em 37.014 kWh/ano, será equivalente ao consumo anual da Nave-Escola, uma das atrações do Museu. A demonstração do balanço entre a geração de energia elétrica fotovoltaica e o consumo energético de um setor específico do Museu será um dos recursos didáticos a serem explorados na Exposição “Sala do Sol”, a ser instalada futuramente no último andar do Museu. O objetivo será difundir a ideia do consumo consciente de energia para um público de 200 mil visitantes por ano, principalmente, crianças e jovens de escolas que visitam a instituição diariamente. Durante a visita, será possível conhecer um pouco mais sobre o funcionamento da tecnologia. O objetivo é que até 2017 todas as fases do projeto sejam concluídas.
A iniciativa conta com o apoio da agência GIZ (Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável) e da Light, pelo Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
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