Conheça as muitas possibilidades para seguir carreira na engenharia.
No dia 11 de dezembro, é comemorado o Dia do Engenheiro, profissão que, segundo dados do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), soma mais de 1 milhão de profissionais ativos no Brasil. A data foi criada para celebrar e homenagear as pessoas que dedicam suas vidas à engenharia.
Nesse mesmo dia, em 1933, a profissão de engenheiro foi regulamentada no Brasil, por meio do decreto nº 23.569. A ação estabeleceu condições, regras, direitos e deveres para os profissionais que atuam na área. Anos depois, em 1966, o decreto foi revogado e entrou em vigor a lei nº 5.194/66, que agora regulamenta a profissão.
A engenharia é uma área de muitas carreiras, e todas têm o reconhecimento legal e dos Conselhos Regionais de Engenharia (CREAs). Entre as diferentes vertentes da profissão estão a engenharia civil, da computação, elétrica, naval, nuclear, de produção e a acústica, área que trabalha aspectos relacionados ao som e à vibração, seja no controle de níveis de ruído ou no desenvolvimento de sistemas, como o forro acústico, comum em igrejas.
Engenharia civil
Uma das carreiras mais conhecidas é a engenharia civil, área voltada para a construção e a reforma de estruturas, como edifícios, casas e estradas. Os engenheiros civis atuam com o gerenciamento e a execução de obras.
Os profissionais também são responsáveis por projetar as fundações necessárias para a construção, planejar prazos, selecionar os materiais, cuidar da qualidade das obras e emitir laudos técnicos.
Diferentes instituições de ensino do país oferecem o curso superior de engenharia civil. A duração da graduação é, em média, de cinco anos. O mercado de trabalho para os profissionais formados é amplo, e há demanda de vagas em construtoras, incorporadoras, empreiteiras, empresas projetistas e órgãos públicos.
De acordo com o portal Salário, um engenheiro civil ganha, em média, R$8.154,74 para uma jornada de 40 horas semanais.
Engenharia da computação
A engenharia da computação está diretamente ligada à tecnologia, uma vez que os profissionais da área trabalham com a criação de softwares, hardwares e computadores. Na prática, atuam com a comercialização de equipamentos de computação, o desenvolvimento de sistemas para as telecomunicações e a integração de circuitos elétricos em diferentes empresas e organizações.
A graduação em engenharia da computação é oferecida em instituições privadas e públicas. As aulas abordam temas como organização de hardware de sistemas computacionais, programação, eletrônica digital, Inteligência Artificial, entre outros. O curso tem, em média, duração de cinco anos.
O salário médio para engenheiros da computação é de R$12.354,29 para a jornada de trabalho de 40 horas semanais, conforme o portal Salário.
Engenharia elétrica
Outra área bastante popular na engenharia é a elétrica. A formação é oferecida não só por universidades, mas também instituições de ensino médio técnico de diferentes regiões do país.
Os engenheiros eletricistas podem atuar na geração e distribuição de energia, no planejamento de estruturas e sistemas elétricos automatizados e na automação da indústria.
Com amplas possibilidades de atuação, o engenheiro profissional com ensino superior pode, segundo o portal Salário, ganhar, em média, R$9.802,72 trabalhando 40 horas semanais.
Na graduação, o aluno aprende sobre eletrônica digital, circuitos eletrônicos, teoria eletromagnética e, também, matérias sobre meio ambiente e humanas.
Engenharia acústica
Apesar de ser uma carreira pouco conhecida, a engenharia acústica também oferece boas oportunidades no mercado. O profissional da área entende sobre produção, transmissão e recepção do som e projeta ambientes considerando esses aspectos.
Uma das possibilidades de atuação é no tratamento acústico para igrejas, salas, edifícios, estúdios e, até mesmo, cinemas. O curso que garante a formação em engenharia acústica oferece disciplinas similares às demais engenharias, além de conteúdos específicos como acústica ambiental, eletroacústica, entre outros.
Por ser uma profissão relativamente nova, ainda não há informações sobre o salário do profissional nos principais portais da área.
Engenharia naval
A engenharia naval, como o próprio nome diz, está relacionada aos diversos aspectos que envolvem embarcações e de plataformas instaladas em alto-mar. O profissional formado na área trabalha com projetos de construção, coordenação e supervisão.
Além disso, um engenheiro naval também atua no gerenciamento de transportes, controle de tráfego, sistemas de comunicação e exploração marinha. Em relação ao mercado de trabalho, o profissional encontra oportunidades em petrolíferas, portos, laboratórios, hidrovias e na Marinha.
O salário de um engenheiro naval é de R$11.527,11 para a jornada de 40 horas semanais, de acordo com informações do Portal Salário.
Engenharia nuclear
O engenheiro nuclear é o profissional responsável por atuar na exploração para a produção de energia, no uso de radiação na medicina e na conservação de obras. Por esse motivo, o mercado de trabalho é vasto e há oportunidades em diferentes ambientes, como usinas, órgãos públicos e laboratórios.
O curso de formação também é oferecido em instituições públicas e privadas. Após a graduação de, aproximadamente cinco anos, o recém-formado pode chegar a ganhar, aproximadamente, R$9.191,51 para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais, conforme aponta o portal Salário.
Engenharia de produção
Todos os aspectos que envolvem a implementação e o desenvolvimento de linhas de produção são de responsabilidade do engenheiro que atua na área. A principal função do profissional é garantir a eficiência do trabalho em fábricas e indústrias.
No seu dia a dia, um engenheiro de produção pode atuar em instituições financeiras, empresas de diferentes portes e setores, consultorias, prestadores de serviços e, também, em fábricas e indústrias.
O curso tem duração de cinco anos e prepara os estudantes para o mercado de trabalho. Na função de engenheiro de produção, a remuneração média é de R$9.845,21 para uma jornada de 40 horas semanais, segundo o portal Salário.
Fonte: Ana Luiza Faria
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