A Copel, em parceria com a Itaipu Binacional, finalizou as instalações de postos de recargas que formam a maior eletrovia do Brasil, com 730 quilômetros de extensão, ligando o Porto de Paranaguá às Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu. Executivos e técnicos da Companhia fizeram uma viagem inaugural do percurso no último dia 11, partindo de Curitiba rumo ao oeste do Paraná, em cinco carros elétricos.
Ao todo, são 11 eletropostos espalhados ao longo de toda BR-277, que cruza o Estado.
Os eletropostos já estão em funcionamento em Paranaguá, Curitiba, Palmeira, Fernandes Pinheiro, Prudentópolis, Candói, Laranjeiras do Sul, Ibema, Cascavel, Matelândia e Foz do Iguaçu.
O projeto é pioneiro no país e gera um marco fundamental da parceria entre a Copel e Itaipu. “Já existem alguns trechos de rodovia com eletropostos no País, mas uma rede que atenda toda uma rodovia não. O Paraná e a Copel saíram na frente novamente com a primeira e maior eletrovia do Brasil”, explicou o diretor da Copel Distribuição, Antonio Guetter.
No total, foram investidos R$ 5,5 milhões no projeto. “A descarbonização é uma tendência mundial e a Copel está à frente desse movimento com a implantação de uma eletrovia em uma rede robusta e preparada para comportar as demandas de mobilidade urbana que já estão em andamento”, afirma Guetter.
Cada eletroposto tem 50 kVA (kilo-volt-ampere) de potência – o equivalente a dez chuveiros elétricos ligados ao mesmo tempo – e três tipos de conectores, próprios para atender os modelos de carros elétricos ou híbridos disponíveis no Brasil.
As estações são todas de carga rápida e gratuita: leva-se entre meia e uma hora para carregar 80% da bateria da maioria dos carros elétricos. Esses modelos rodam de 150 a 300 quilômetros a cada carga. “Por ser um projeto de pesquisa e desenvolvimento, os consumidores não terão custos para abastecer na eletrovia da Copel. A parceria com a Itaipu foi fundamental para a realização da eletrovia”, detalha Guetter.
A eletrificação automotiva segue tendências da indústria automobilística internacional e atende ao Acordo de Paris, que exige novas soluções de geração e consumo de energia baseadas em fontes renováveis e tecnologia sustentável.
Fonte: Procel Info
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