Como a tecnologia ajuda nos desafios da indústria de máquinas e equipamentos?
Por Felipe Melo
Após fechar 2023 em queda, a indústria de máquinas e equipamentos vem apresentando sinais de retomada. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o segmento registrou, em março deste ano, um crescimento de 6,2% na sua receita líquida em comparação a fevereiro. Além disso, as projeções apontam que o setor deve crescer 5,5% na receita interna neste ano, 3,5% no total, e com as exportações em 0,6%.
Entre as razões que justificam essa alta prevista para indústria em 2024, sem dúvidas, está o uso da engenharia e a tecnologia. Ou seja, vemos cada vez mais um movimento de adaptação de maquinários para a utilização de softwares e outros recursos como, por exemplo, a Inteligência Artificial, que auxiliam na maior eficiência, segurança e agilidade operacional.
Por sua vez, mesmo diante de um significativo avanço do segmento, ainda assim, não podemos deixar de destacar os desafios que são enfrentados pelo setor nos seguintes aspectos: inovação, considerando que são baixos os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, a fim de alavancar as operações com máxima eficácia; e manutenção preditiva, visto que para maximizar o tempo de vida dos equipamentos, é fundamental mantê-las em dia para evitar a incidência de problemas.
Além disso, não há como não apontar também como algo desafiador o fato do nosso país engatinhar na aplicação do conceito da Indústria 4.0. Isso é, mesmo essa tendência estando presente há mais de uma década no mercado, ainda utilizamos muito pouco de tudo que ela oferece desde novos recursos, até automatização de tarefas. Esse fato acende um alerta acerca da disparidade que temos em relação à outras nações que já estão inseridas na Indústria 5.0 e, inclusive, se preparando para a 6.0.
Em contrapartida, antes de olharmos para fora, não podemos deixar de lado um obstáculo específico enfrentado pelo Brasil: a expansão de mercado. O fato do nosso país possuir um tamanho continental acaba dificultando a adoção de estratégias que impulsionem o crescimento do negócio, fazendo com que as relações comerciais fiquem concentradas em determinadas regiões e, dessa forma, inibindo o acesso a grandes polos industriais espalhados em todo território brasileiro.
Quando olhamos para o setor de máquinas e equipamentos, podemos afirmar que esta vertical tem um amplo potencial de crescimento, tanto do ponto de vista nacional quanto internacional. No entanto, para obter esse resultado, é fundamental sanar esses obstáculos a fim de obter um fluxo operacional promissor que faça jus ao seu desempenho. E, quanto a isso, a tecnologia é uma excelente auxiliadora.
Entretanto, quando falamos sobre a aplicação tecnológica, é importante que seu entendimento não seja de forma ambígua. Ou seja, temos no mercado compreensões errôneas que consideram o uso destes recursos como a solução de todos os problemas por si só, e/ou que se trata de um alto custo, sem um ROI assertivo.
Deste modo, é importante chamar atenção ao fato de que a tecnologia já está presente no dia a dia da indústria, mas sua aplicação pode ser ainda mais promissora por meio de ferramentas assertivas como um ERP global. Ter um software de gestão é uma medida efetiva para auxiliar no processo de automações, extração e análise de dados, identificação de gargalos e, sobretudo, em tomadas de decisões assertivas. O retorno desse investimento é garantido, considerando que a partir do momento em que a organização passa a operar uma gestão eficiente, possui um aumento da receita.
Ademais, uma ferramenta de caráter global também possui integrações com normas e regras a serem seguidas de outros países, o que favorece no processo de internacionalização e expansão para outros mercados, criando maiores oportunidades de crescimento.
Certamente, quando apontamos essa gama de benefícios, é comum brilhar os olhos de qualquer organização. Todavia, cabe enfatizar que, de nada adianta ter um sistema robusto, sem que a empresa saiba usufruir das melhores práticas. Por isso, ter o apoio de uma consultoria especializada é algo vital, pois o time irá ajudar nos pontos de dificuldades do negócio e direcionar para estratégias com máxima precisão.
Podemos afirmar que a indústria de máquinas e equipamentos é estratégica para o Brasil, tanto do ponto de vista econômico quanto tecnológico, visto que pode ter diversas aplicações no seu dia a dia. Dessa forma, é crucial que, desde pequenos, médios ou grandes, os negócios estejam atentos em integrar, desde já, recursos que impulsionem o seu desenvolvimento. Afinal, para sobreviver em um mercado cada vez mais dinâmico, é preciso, mais do que ser criativo, ser estratégico.
Felipe Melo é head de vendas indiretas do Grupo INOVAGE.
Sobre o Grupo INOVAGE:
O Grupo INOVAGE é uma consultoria Gold Partner SAP, especializada em SAP Business One, SAP S/4HANA e soluções fiscais da Thomson Reuters. Através de uma equipe de colaboradores qualificada, a empresa tem como objetivo atender necessidades em tecnologia e gestão eficiente, agregando as melhores práticas de mercado, tendências e inovação.
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