O Brasil é o país mais caro para as empresas de produção industrial fazerem negócios entre 17 mercados espalhados pelo mundo. O Canadá tem o menor custo total entre as regiões analisadas. Os mercados da Ásia-Pacífico também têm bom desempenho, liderados por Taiwan, Coreia do Sul e Malásia, ocupando, respectivamente, o segundo, o terceiro e o quarto lugar. Os Estados Unidos e o Reino Unido estão empatados na quinta colocação do ranking.
Essas são algumas das conclusões da pesquisa “Onde fabricar? Análise global do custo de fazer negócios” (Where to manufacture? Global analysis of the cost of doing business, em inglês), conduzida pela KPMG. A metodologia da análise envolveu diferentes fatores de custos, incluindo aqueles que afetam diretamente os resultados de uma empresa (custos primários) e os que têm impactos indiretos no seu funcionamento (custos secundários).
De acordo com o ranking, os índices atribuídos são os seguintes: Canadá (2,54), Taiwan (2,63), Coreia do Sul (2,65), Malásia (2,67), Estados Unidos (2,69), Reino Unido (2,69), Alemanha (2,74), Suíça (2,77), Irlanda (2,77), França (2,83), China (2,84), Itália (3,00), Japão (3,26), México (3,33), Vietnã (3,46), Índia (3,49) e Brasil (4,20).
“A pesquisa evidencia que o custo para fazer negócios precisa ser analisado minuciosamente pelas empresas do setor industrial. Além disso, mercados tradicionais de baixo custo, como México, Índia, China e Brasil, apresentaram custos de fazer negócios acima da média, quando consideramos os fatores secundários e seus impactos”, afirma Luiz Sávio, sócio-líder de Manufatura Industrial da KPMG no Brasil.
O conteúdo destacou ainda que os fabricantes reconhecem cada vez mais que os custos de mão de obra são apenas uma parte do custo total de fazer negócios. E que os custos secundários, que incluem análises do ambiente de negócios, costumam ser um indicador melhor do custo total. Os países com melhor classificação no índice de custo secundário geralmente apresentam melhor desempenho nas classificações gerais. Das cinco economias mais competitivas na classificação geral, apenas Malásia e Taiwan têm uma pontuação de custo primário melhor do que a de custo secundário.
“Como os principais fatores de custo são mensurados em dólares americanos, os resultados do estudo são afetados pela força relativa das várias moedas em relação ao dólar. Uma vez que as taxas de câmbio flutuam, elas possivelmente afetam a classificação dos componentes individuais, mesmo que os custos da moeda local não mudem. Em uma perspectiva otimista para o Brasil, o estudo representa uma substancial referência comparativa para estratégias empresariais e políticas públicas que busquem planos concretos para reverter esse cenário”, complementa Luiz Sávio, da KPMG.
Muitos fabricantes, segundo a pesquisa, estão reavaliando atualmente seus custos, considerando fatores como a estabilidade da cadeia de suprimentos ou a variabilidade das taxas de câmbio. Além disso, há diversos outros fatores como a transformação digital, ou mesmo fatores geopolíticos que certamente elevam a complexidade da análise.
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Fonte: Oficina de Comunicação
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