A fabricante líder de sensores de imagem térmica, Flir, comprou um fabricante norueguês de drones por US$ 134 milhões, anunciou a empresa nesta quarta-feira.
A Flir adquiriu a Prox Dynamics, que fabrica o Black Hornet, um minúsculo nano-drone usado por várias forças armadas e em situações específicas de vigilância e reconhecimento, obedecendo a lei da Comunidade Economica Europeia para esses fins.
O “zangão” começa a funcionar quando jogado ao ar e é pequeno o suficiente para caber no bolso de um soldado. Apesar do seu quadro compacto, o Black Hornet transporta três câmeras.
Antes da aquisição as duas empresas já vinham colaborando sendo que a Prox já usa câmeras Flir e tecnologia de estabilização em seus drones.
A Flir planeja melhorar o Black Hornet e adicionar o drone à sua linha de produtos de vigilância.
O Prox não é o único fabricante de drones com quem a Flir trabalhou. A empresa de imagens térmicas também se juntou à DJI, fabricante chinesa que controla cerca de 70% do mercado consumidor de drones, para fabricar uma câmera para drones DJI que podem filmar em completa escuridão. Ainda assim, nos Estados Unidos, atualmente, é ilegal fazer uso de drones à noite sem uma permissão especial da Administração Federal de Aviação.
US$ 134 milhões é uma grande soma para uma empresa que só é conhecida por um produto, mas os contratos militares podem ser extremamente lucrativos. As Forças Armadas da GB pagaram US$ 28,9 milhões por Black Hornets e outro drone da Lockheed Martin em 2015, e a AAI, uma empresa de defesa da aviação, acabou de receber um contrato de US$ 206 milhões para trabalhar no drone Shadow.
O presidente eleito Donald Trump quer retomar o acesso às leis para o equipamento militar, o que indica que a Flir adquiriu Black Hornet em um momento oportuno, imaginando que sua base de clientes nos EUA poderá em breve se expandir.
Assista a um vídeo da BBC explicando como as Forças Britânicas usaram o Black Hornet no Afeganistão.
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