Com a produção industrial nacional crescendo 0,5% de agosto para setembro de 2016, na série com ajuste sazonal, houve expansão em 9 dos 14 locais pesquisados. O avanço mais intenso foi registrado no Espírito Santo (9,0%), que elimina a perda de 7,0% verificada no mês anterior.
Minas Gerais (2,0%), São Paulo (1,6%), Rio Grande do Sul (0,7%), Região Nordeste (0,6%), Amazonas (0,5%), Pará (0,5%), Rio de Janeiro (0,5%) e Pernambuco (0,2%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em setembro de 2016.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (8), no Rio, pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Por outro lado, Goiás (-3,3%) apontou o resultado negativo mais acentuado nesse mês e registrou o segundo mês seguido de queda na produção, acumulando perda de 7,7%. As demais taxas negativas foram verificadas no Ceará (-1,9%) e na Bahia (-1,6%), enquanto Paraná (0,0%) e Santa Catarina (0,0%) repetiram o patamar assinalado no mês de agosto.
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou queda de 1,1%, no trimestre encerrado em setembro de 2016 frente ao nível do mês anterior, acelerando o ritmo de perda frente ao observado em agosto (-0,7%), quando interrompeu três meses de resultados positivos consecutivos: maio (0,7%), junho (0,7%) e julho (0,6%). Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, onze locais mostraram taxas negativas, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Goiás (-2,6%), Amazonas (-1,9%), Ceará (-1,7%), Santa Catarina (-1,4%), Bahia (-1,3%), Rio de Janeiro (-1,3%) e Paraná (-1,2%). Por outro lado, Espírito Santo (1,2%) registrou a principal expansão em setembro de 2016.
Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 4,8%, em setembro de 2016, com treze dos quinze locais pesquisados apontando resultados negativos. Nesse mês, o recuo mais intenso foi registrado pelo Espírito Santo (-19,7%), pressionado, em grande parte, pela queda na produção do setor extrativo (minérios de ferro pelotizados). Goiás (-11,5%), Amazonas (-10,9%), Mato Grosso (-10,3%), Paraná (-9,1%), Bahia (-8,0%) e Ceará (-6,1%) também registraram resultados negativos mais acentuados do que a média nacional (-4,8%), enquanto Pernambuco (-3,4%), Região Nordeste (-2,8%), Minas Gerais (-1,8%), Rio Grande do Sul (-1,0%), São Paulo (-0,3%) e Rio de Janeiro (-0,1%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês. Por outro lado, Pará, com expansão de 3,6%, assinalou o avanço mais elevado em setembro de 2016, impulsionado, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo do setor extrativo (minérios de ferro em bruto). Santa Catarina, com ligeira variação positiva de 0,2%, também mostrou crescimento nesse mês.
Em bases trimestrais, o setor industrial, ao recuar 5,5% no terceiro trimestre de 2016, assinalou a décima taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto, mas a menos acentuada desde o período outubro-dezembro de 2014 (-3,9%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A redução na magnitude de queda no total da indústria nacional, na passagem do período abril-junho de 2016 (-6,6%) para o trimestre seguinte (-5,5%), foi observada em oito dos quinze locais pesquisados, com destaque para os ganhos assinalados por Amazonas (de -11,6% para -7,7%), Pernambuco (de -6,5% para -2,7%), Paraná (de -7,8% para -4,1%), Rio de Janeiro (de -6,4% para -3,3%), Santa Catarina (de -3,2% para -1,1%) e São Paulo (de -3,7% para -1,7%). Por outro lado, Mato Grosso (de 11,5% para -4,9%) e Bahia (de -3,5% para -13,0%) apontaram as maiores reduções de ritmo entre os dois períodos.
Fonte: IBGE
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