A Bosch está ciente da importância da Inteligência Artificial (IA) e da Internet das Coisas no mundo atual – e futuro. O objetivo é facilitar a vida das pessoas no quotidiano. E torná-la, também, o mais segura possível. Um foco explicado no slogan “Beneficial AI – Building trust together” (IA Benéfica – Construindo juntos a confiança).Nesse sentido, a empresa tecnológica está a aproveitar a edição deste ano do CES, em Las Vegas, no estado norte-americano do Nevada, para dar a conhecer as suas novidades nestes campos. Não são poucas as inovações.
Uma das principais é o Visor Virtual: uma viseira solar digital para veículos com base em IA que faz a sua estreia na maior feira mundial de eletrónica de consumo. Um produto distinguido, de resto, com o CES Innovation Award, tal como o ecrã 3D da Bosch para os automóveis.
Destaque ainda em matéria de IA da Bosch, no evento, é a aplicação para manutenção preditiva da Estação Espacial Internacional, um sistema para monitorizar o interior de veículos e uma plataforma inteligente para diagnóstico médico. “As soluções que iremos apresentar no CES mostram, claramente, que a Bosch tem como objetivo tornar-se líder em inovação de IA”, explica Michael Bolle, membro do conselho de administração da Bosch.
“A partir de 2025, todos os produtos Bosch vão, também, incluir Inteligência Artificial ou terão sido desenvolvidos ou fabricados com a ajuda desta”, acrescenta.
Investimento inteligente
Não será por acaso que a Bosch aposta forte neste campo. Estima-se que o volume do mercado global de aplicações de IA ronde os 120 mil milhões de dólares dentro de cinco anos, um aumento de 12 vezes em comparação com 2018. Valores que ajudam a explicar o investimento de 3,7 mil milhões de euros a cada ano em desenvolvimento de software. Hoje, emprega mais de 30.000 engenheiros e tem 1.000 associados a trabalhar em IA.
Mas não só. A Bosch criou um programa de treino estruturado. “Planeamos preparar cerca de 20 mil associados com experiência em IA ao longo dos próximos dois anos”, adianta a mesma fonte. “Devemos investir não só em Inteligência Artificial, mas, também, na inteligência humana”. O programa prevê formatos de treino de três níveis diferentes para gestores, engenheiros e criadores de IA, incluindo diretrizes para o uso responsável da mesma.
Dada a natureza da IA, a Bosch elaborou o seu próprio conjunto de princípios de ética e segurança, de modo a construir uma base de confiança com os clientes e parceiros. “Qualquer pessoa que tenha princípios técnicos e éticos interiorizados sabe quão importante é a segurança e a soberania dos dados, porque, de certa forma, a confiança é a qualidade do produto no mundo digital”, sublinha Michael Bolle.
Disponível em: encurtador.com.br/uJNW0
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