De acordo com Luiz Carlos dos Santos, diretor da eProfessionalTI, empresa referência em soluções para gestão de containers, com o fim da Copa do Mundo o estádio será desmontado para cumprir outras finalidades
A Copa do Mundo é um evento que chama a atenção do mundo inteiro e, esse ano, acontecendo no Qatar, não foi diferente. Em meio a polêmicas e jogadas que entrarão para a história, os belos estádios construídos para o evento são um dos principais assuntos do torneio. No entanto, mesmo com construções monumentais e dignas de verdadeiros Sheiks, o Estádio 974, composto por 974 containers, caiu na graça do público desde que a Copa do Mundo teve início.
Além de parecer um grande quebra-cabeça, o estádio ficou conhecido pela quantidade enorme de memes que foram gerados pela insistência dos narradores em explicar a origem do nome do estádio, que se dá pela quantidade de containers e pelo código telefônico do Qatar, que é o +974.
Também conhecida como Ras Abu Aboud, por conta do distrito onde fica localizado, a arena comporta 40.000 espectadores e recebeu sete jogos ao longo de sua jornada como uma das sedes da Copa do Mundo de 2022. A goleada de 4×1 do Brasil sobre a Coreia do Sul foi o último jogo do estádio nessa Copa e a construção será desmontada após o evento.
Segundo Luiz Carlos dos Santos, diretor de Desenvolvimento de Projetos da eProfessionalTI, empresa que é referência no desenvolvimento de softwares para a gestão de terminais portuários, os containers do 974 foram desenvolvidos com a intenção de serem amigáveis ao meio ambiente. “Não são os mesmos containers usados comercialmente, por exemplo. De acordo com os organizadores, eles foram confeccionados com aço reciclável, sendo assim, um estádio construído com partes sustentáveis”, relata.
Ras Abu Aboud é um bairro industrial de Doha e foi escolhido para facilitar o desembarque dos conteiners e estruturas que formam o estádio. Os equipamentos foram transportados até o Catar de navio e foram fabricados na China, Vietnã e Turquia.
O estádio desmontável é o único que não conta com um sistema de ar-condicionado nessa copa. “Isso porque o 974 foi o único construído à beira-mar, alcançando um estilo visual bem diferente das outras arenas, além de contar com a constante brisa natural vinda do mar. Os espaços entre os containers permitem que o vento passe e refresque um pouco o forte calor catari”, revela Luiz Carlos.
O primeiro contêiner foi posicionado em novembro de 2019, enquanto o último em março de 2021. “A característica do estádio, completamente modular e contando com materiais pré-fabricados, reduziu a quantidade de ferramentas e, consequentemente, o tempo gasto na realização da obra”, pontua o diretor de Desenvolvimento de Projetos da eProfessionalTI.
De acordo com o Financial Times, os containers devem ser usados na construção de um novo estádio para a Copa do Mundo de 2030, que pode ser no Uruguai. “O país sul-americano é um dos principais concorrentes na corrida para sediar o próximo evento da FIFA e vê a iniciativa sustentável com bons olhos. O Qatar já tinha uma preocupação para não deixar os chamados ‘elefantes-brancos’ após o evento, principalmente pelo fato do futebol local não ser tão desenvolvido mundialmente. O telhado, os assentos e os containers podem se transformar no exato mesmo estádio ou em novas estruturas, que podem ser o local de eventos e outros projetos em todo o planeta”, finaliza Luiz Carlos.
Sobre a eProfessionalTI
Fundada em 2003, a e-Professional Tecnologia da Informação tem por objetivo desenvolver as melhores soluções em softwares para gestão de processos atendendo todas as necessidades sistêmicas deste segmento. A empresa oferece inovação, porque consegue se adequar aos processos e projetos atendendo as necessidades existentes nos terminais portuários, nos depósitos de contêineres e nos recintos alfandegados. para mais informações, acesse www.eprofessionalti.com pelo Instagram @eprofessionalti ou LinkedIn eprofessional-ti.
Hoje a empresa atua nas bases de Manaus (AM), Barcarena (PA), Cascavel (PR), Fortaleza (CE), Itaguaí (RJ), Itajaí (SC), Itapoá (SC), Ortigueira (PR), Paranaguá (PR), Porto Velho (RO), Rio Grande (RS), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santos (SP), Sepetiba (RJ), Suape (PE), Vitória (ES), e brevemente em Imbituba (SC).
Fonte: Carolina Lara
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