Com o crescimento do e-commerce e das ações de marketing digital, a Awin prevê um melhor aproveitamento de novas tecnologias, aumento das compras mobile e nos marketplaces, com melhores metodologias de mensuração de resultados e de comissionamento
Depois de dois anos desafiadores, no quais o mercado teve de lidar com as restrições impostas pela pandemia, que incluíram oscilações econômicas e sociais em todo o mundo, a Awin pode constatar, apesar dos grandes desafios, 2021 foi um ano extraordinário com o fortalecimento das relações entre os anunciantes e influenciadores em sua rede, o amadurecimento dos consumidores em suas jornadas digitais e boas perspectivas de crescimento neste e nos próximos anos.
“Com todos os obstáculos existentes na economia, os consumidores intensificaram suas interações digitais e retomaram as compras, especialmente on-line, tendo aprendido a compreender a importância de cada etapa de suas jornadas de consumo e a exigir cada vez mais benefícios e experiências mais gratificantes”, afirma Rodrigo Genoveze, country manager da Awin Brasil. Segundo ele, esta intensificação de consumo digital resultou na movimentação de R$3.3 bilhões de receita, que beneficiaram os anunciantes com o aumento de 140% em suas vendas apoiadas por afiliados e influenciadores e no pagamento de mais de R$155 milhões em comissões no ano passado.
Foram resultados realmente surpreendentes que mostraram o grande potencial do marketing de influência, apoiado por influenciadores qualificados, tecnologias de última geração e técnicas mais precisas de mensuração. A análise do desempenho do mercado no último ano e seus avanços permitiu à Awin identificar algumas das tendências que nortearão a evolução do segmento em 2022:
A infraestrutura legada dos programas de afiliados também subirá de nível, ou seja, haverá uma reconstrução do próprio setor com a adoção massiva de novos padrões. Um primeiro passo deve ser a visão das alternativas de rastreamento, seja em um aplicativo móvel, first-party cookies, Server-to-Server, ou inovações como Bounceless Tracking (para contornar restrições de armazenamento de terceiros em navegadores focados em privacidade), que será compelida pelas demandas de consumidores, gatekeepers e reguladores nos últimos anos. Isto porque os anunciantes começam a reconhecer a necessidade de serem mais adaptáveis a um ambiente on-line cada vez mais fragmentado e diversificado, no qual os consumidores deslizam perfeitamente por diferentes plataformas e dispositivos. O mesmo vale para a medição, com o legado do último clique do canal cada vez mais adaptável, abrindo espaço para novas formas de mensuração. A atribuição multicanal e multitoque aponta o caminho a seguir, com o próprio Google adaptando sua própria modelagem para refletir isso no início do ano.
No Brasil, por ser um ano de eleições, este foco no rastreamento será ainda mais relevante, pois com a insegurança gerada nos ambientes político e econômico, somada às dúvidas em relação à manutenção do nível de consumo on-line de 2021, já que cerca 70% da renda mensal de um grande número de famílias já está comprometida com dívidas e ainda persistem as altas taxas de desemprego, tornando rastrear a motivação da compra essencial. Porém, os consumidores estão cada vez mais maduros e a opção pelo e-commerce já se consolidou, tendendo a se ampliarem as aquisições feitas nos dispositivos móveis, pois as pessoas querem comprar como, quando e onde quiserem — mesmo em um pequeno varejo on-line. Esta constatação motivará o ingresso na publicidade digital de um grande número de pequenos e médios anunciantes, que desejam entender as alternativas e incrementar seus negócios com o apoio do marketing de afiliados, independentemente de datas de calendário.
Tecnologia fundamental
Outra forte tendência é que os parceiros de tecnologia continuarão a terceirizar a inovação para as marcas, especialmente mostrando como os influenciadores podem gerar valor na otimização do tráfego para o website do anunciante. Isto porque essas soluções de software sofisticadas podem oferecer recomendações automatizadas de agrupamento de produtos, promoções personalizadas e muito mais a empresas de todos os portes e setores, que poderão incorporar uma grande variedade de inovações de comércio eletrônico.
Mas a experiência do cliente está mudando rapidamente, especialmente no mundo digital. À medida que olhamos para 2022, ferramentas tecnológicas inovadoras prometem expandir a funcionalidade do site e otimizar o tráfego do site mais do que nunca. “Podemos até ver novas categorias de produtos chegando ao comércio eletrônico, por exemplo, auto, graças à capacidade desses parceiros de tecnologia de fornecer experiências aprimoradas ao cliente”, detalha Genoveze. E com muitas plataformas de afiliados oferecendo agora uma variedade de recursos dinâmicos de comissionamento, métodos de pagamento híbridos e um conjunto de outras ferramentas de pagamento sofisticadas amplia-se a capacidade de criar mecanismos avançados de recompensa, que podem ser adaptados de acordo com metas específicas da campanha.
A Internet está se tornando uma experiência totalmente comercial e isto traz novos dilemas para os anunciantes. As marcas devem adotar o Facebook, Instagram, TikTok e outras redes sociais para atender as pessoas onde elas já estão? Ou evitar essas ofertas por receio de perder o controle de sua marca e dos clientes, focando seus esforços em canais de relacionamento e vendas próprios? A resposta correta é provavelmente um pouco dos dois. O ideal é que as empresas se concentrem em melhorar sua própria oferta de comércio eletrônico para aprimorar a experiência do cliente e simultaneamente selecionarem algumas plataformas ou parceiros relevantes, nos quais possa confiar para converter seus clientes onde quer que estejam.
Na palma da mão
No Brasil, assim como em outros mercados em que atua no mundo, a Awin percebe um crescimento dos esforços para aumentar o tráfego dos consumidores nos aplicativos próprios dos anunciantes, visando garantir que os clientes possam realmente comprar onde e quando quiser, tendo acesso fácil e rápido na palma da mão. Os anunciantes brasileiros acreditam que esta é a melhor forma de fidelizar os clientes e devem buscar influenciadores que direcionem as pessoas para seus aplicativos, estando dispostos a pagar por isso, bem como pela produção de conteúdo qualificado sobre produtos e marcas.
Outra tendência é que as campanhas de micro influenciadores se multipliquem, graças à mudança nas redes sociais, sendo um exemplo o fato de o Instagram ter aberto seus adesivos de link para todos os usuários. Embora as campanhas de grandes marcas com celebridades ainda devam ser coordenadas no mundo tradicional de Relações Públicas, campanhas de perfil menor se tornarão um dos pilares das parcerias de afiliados. Deve-se ampliar também a força dos marketplaces, pois os grandes varejistas continuarão procurando reunir parceiros complementares para oferecer experiências mais completas e proveitosas aos clientes dentro de uma mesma plataforma.
Esta é uma das razões para que a Awin siga se dedicando a expandir as campanhas dos anunciantes direcionadas por meio de afiliados, com conversões em desktops, aplicativos etc., visando gerar maior volume de vendas e leads para os anunciantes e aumentar os ganhos dos influenciadores por cada venda/influência de alto desempenho como outras formas de remuneração, além do último clique, que incluem comissões por uso do cupom personalizado e pela influência desde o primeiro clique.
Sobre a Awin
Com vinte anos de experiência, nossa rede oferece uma comunidade global de pessoas, tecnologia e inteligência empresarial. Não importa que tipo de parceiro, nível de serviço ou ferramentas sua empresa precisa, a Awin fornece soluções para impulsionar o crescimento sustentável. Parte dos Grupos Axel Springer e United Internet, com ShareASale e Commission Factory, a rede global de afiliados da Awin é composta por 15 escritórios em todo o mundo, mais de 1.000 funcionários, 211.000 afiliados contribuintes e 15.200 anunciantes. Conectando empresas com clientes em todo o mundo nos setores de varejo, telecomunicações, viagens e finanças, a Awin gerou 11,1 bilhões de euros de receita para seus anunciantes e 818 milhões de euros para seus afiliados no último ano fiscal.
Contatos para a imprensa:
Ink Comunicação
Clezia Martins Gomes / clezia.gomes@inkcomunicacao.com.br / (11) 99112-6942
Guilherme Bento / guilherme.bento@inkcomunicacao.com.br
Quer receber notícias como esta? Se inscreva agora!