Pouco mais da metade dos recursos que ainda são necessários para a conclusão do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) devem ter contrapartida de um parceiro privado. A informação foi repassada hoje (27) a parlamentares da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) pelos diretores de Engenharia, Roberto Moro, e de Abastecimento da Petrobras, Jorge Celestino.
Em audiência na comissão parlamentar de inquérito (CPI) da Alerj criada para averiguar perdas econômicas, financeiras e sociais do Rio de Janeiro, nos últimos dez anos, por influência dos negócios da Petrobras, eles disseram que, dos cerca de US$ 4,3 bilhões que restam para a conclusão do Comperj, US$ 2,3 bilhões deverão ter a contrapartida privada.
Celestino explicou que o montante responderia por 15% das obras do primeiro trem de refino. “Estamos buscando um novo sócio. A partir da nova parceria, em aproximadamente dois anos, concluiríamos a obra”, estimou o diretor de Abastecimento.
Segundo Roberto Moro, os US$ 2 bilhões restantes, arcados pela própria Petrobras, serão investidos na conclusão da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) e da Central de Utilidades do Comperj, já previstas no plano de negócios 2015-2019.
Uma vez retomadas essas obras, o contingente de empregados no canteiro, que é aproximadamente 12 mil, subiria para 15 mil até a conclusão do complexo.
Os dois diretores anunciaram que os projetos de construção do segundo trem de refino foram adiados devido à queda na demanda por combustíveis e disseram que as refinarias já existentes dão hoje conta dessa demanda.
Via Agência Brasil
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